20 Março 2019
São José, um homem que acreditou em sua mulher.
Em 19 de março celebra-se a festa de São José, muito importante dentro da tradição católica, e quero aproveitar a ocasião para refletir sobre sua figura, desde a perspectiva da Bíblia.
O artigo é de Xabier Pikaza, publicado por Religión Digital, 18-03-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
O Novo Testamento sabe que José é pai pessoal de Jesus (cf. Lc 2, 8; Jo 1, 45; 6, 42). Tanto Mt 1, 18-2, 33 como Lc 1, 26-2, 52 o apresentam como fiel executor da obra de Deus.
A tradição católica destacou sua importância como “pai humano” (não simplesmente biológico) do Filho de Deus, vinculando-o de um modo especial a Maria, sua esposa.
The Holy Family with a Little Bird, de Bartolomé Esteban Murillo, 1650. Acervo do Museu Nacional do Prado.
Aqui quis evocar sobriamente sua figura, desde os evangelhos, para colocar em destaque sua fé em Deus (é um homem justo) que se expressa de um modo especial na sua “fé em Maria, sua esposa”.
Se pede que acredite nela, assim acredita; se pede que colabore com ela, e assim colabora... Não é um pai “brando”, mas é um pai amoroso, crente... o pai do Filho de Deus. Será bom descobrir de novo sua figura, a partir dos evangelhos.
São José é um símbolo da Igreja. Da Igreja que tem que se converter, superar seu patriarcalismo, acreditar em sua mulher (nas mulheres...). Esse é, no meu entendimento, a mensagem de Jesus, em um tempo em que a Igreja deve ser “família de fé”, mais além de um patriarcalismo clerical, como família crente, começando pelo “pai”.
São José é o patrono das vocações... cristãs, me parece muito bem... mas me custa muitíssimo vê-lo como patrono das vocações clericais, na linha dos seminários atuais. Não vejo forma de entendê-lo nessa linha. Porém, São José é muito mais que patrono das vocações clericais... Segundo a Bíblia, São José é um homem “capaz de se converter”, e, nesse sentido, um verdadeiro pai.
Acabo de passar alguns dias na Casa dos Carmelitas de Segovia, casa de João da Cruz, onde é forte a presença de José. Assim, quero apresentar-lhe esses dias (com características que tomei do meu comentário a Mateus, que é o evangelho da conversão de José).
"Glorificación de San José". "San José con el Niño Jesús", autor anônimo. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, de Buenos Aires.
(1) Mateus. A conversão de José
Mateus apresenta José como filho de Davi (Mt 1, 20), isto é, como um herdeiro das promessas messiânicas, um homem justo (dikaios) que cumpre o que exige e pede a lei divina (Mt 1, 19). Logicamente, ele tinha que se apresentar como transmissor das promessas messiânicas, como alguém capaz de dizer a Jesus o que há de ser, a forma como deve se comportar, como portador da vontade e da missão de Deus para seu filho.
Pois bem, o anjo de Deus lhe pede que renuncie à sua paternidade, com os direitos que ela implica, colocando-a a serviço da obra de Deus, Maria, sua esposa (Mt 1, 18-25). Dessa forma lhe pede o mais forte e custoso que pode se pedir a um ho em, especialmente se é israelita: que renuncie ao seu direito e que aceite, acolha e cuide da obra que Deus realizou em sua mulher, Maria.
Frente ao homem dominador que duvida de sua esposa e a utiliza, frente ao homem que pretende “conquistar” as mulheres e tomá-las como território submetido, se eleva aqui a voz mais alta do anjo de Deus, pedindo ao homem José que respeite a mulher Maria, aceitando o que Deus realiza nela. No princípio da história da libertação cristã está a fé desse bom homem José, que se deixou mudar, convertendo-se de algum modo em cristão ante Maria.
(2) Lucas. A diferença de José
Lucas situa José na vida pública de Jesus, que acaba de anunciar sua mensagem de graça universal (Lc 4, 18-19), retomando a mensagem de Is 61, 1-2 e 58, 6 anunciando o grande jubileu, mas omitindo as palavras-chave de Is 61,2 onde fala “do dia da vingança do nosso Deus”. Isso significa que abre a mensagem de salvação a todos os povos, como segue supondo o texto, quando alude à tradição da mensagem e aos milagres de Elias e Eliseu, que ofereceram ajuda aos estrangeiros (tendo em Israel muitos doentes, Lc 4, 24-26).
Então, em vez de se alegrar por isso, seus compatriotas de Nazaré rechaçam Jesus e querem assassiná-lo, conforme uma lei de linchamento coletivo (cf. Lc 4, 20-29). Não podem aceitar que Deus cure (transforme) igualmente aos nacionais e estrangeiros: não querem liberdade, nem evangelho para aqueles que, pelo seu juízo, não merecem. Nesse contexto apelam à memória do pai de Jesus: “todos davam testemunho sobre ele e estavam maravilhados das palavras de graça que saíam de sua boca. E diziam ‘Não é esse o filho de José?’” (Lc 4, 22).
Certamente, sabem que é o filho de José (no plano legal, nacional). Por isso, sua pergunta não é para que respondamos “sim” e dessa maneira ratifiquemos a origem familiar de Jesus, mas sim para que distingamos Jesus de José, que aos olhos dos nazarenos tinha que ter sido um defensor da identidade israelita, um partidário da separação entre os bons israelitas e os maus estrangeiros. Por isso, a pergunta pode soar desta maneira: “Como sendo filho de José pode se comportar dessa forma?”. Sabemos pouco de José, porém o que sabemos é suficiente para afirmar que é “filho de Davi” no sentido nacional israelita (cf. Lc 1, 27-32).
Por isso, os nazarenos recordam aqui do José “nacionalista” (provavelmente já morto), para opor sua figura à de Jesus, que lhes parece não nacionalista. Dessa forma, o filho de José parece ter se tornado contrário aos princípios de atuação do seu pai.
Mt 1, 18-25. Uma introdução
Mateus parece um judeu-cristão empenhado em abrir a mensagem e a vida de Jesus, verdadeiro Israel, para o amplo espaço dos povos da terra. Para isso desenvolve e tematiza aspectos que Marcos deixava velado: a ruptura israelita de Jesus aparece já para Mateus, em seu próprio surgimento (como filho de uma mãe virgem); a abertura aos gentis se anuncia na cena dos magos que buscam e encontram o rei de Israel com sua mãe, como indicaremos no plano de história, símbolo e mito.
O evangelho de Mateus começa com uma genealogia que introduz Jesus na linha das gerações masculinas de Israel, desde Abraão, Davi e os homens do cativeiro, até José, o esposo de Maria (Mt 1, 1-17). Tudo parece normal dentro de um mundo masculino onde a herança do sêmen (N engendrou N...) vai de pais para filhos, sobre um silêncio passivo de mulheres.
Essa é a marca de Deus, alguns homens que engendram homens em tradição de vida e palavra que passa de pais para filhos, como ratifica a Misná em perspectiva doutrinal. Então, na mesma lista de homens patriarcas (que segue avançando, solene e monótona) introduziu Mateus quatro mulheres (Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias, Mt 1, 3-6), para indicar que, transbordando o princípio masculino, atua Deus de uma maneira providente, por canais humanamente irregulares. É como se quisesse mostrar que a mesma genealogia patriarcal resulta frágil, não é lugar e meio de implantação de Deus, ao contrário de uma tradição sacralizada.
O Deus judeu está vinculado de forma quase essencial à genealogia: à história da tradição do povo como unidade de geração que se mantém desde Abraão até o final dos tempos. Nessa perspectiva, Mateus não pode se fundar em uma genealogia adâmica – como Lc 3, 23-38; necessita partir de Israel, da sucessão patriarcal de gerações do seu povo, para superá-la a partir do nascimento virginal (não genealógico) de Jesus.
A linha patriarcal acaba em José, representante último da genealogia israelita, de uma tradição que vem desde Abraão. Certamente, é um homem concreto, esposo de Maria (1, 16). Porém aqui é algo mais que um indivíduo privado: é o símbolo e a meta de todo o caminho patriarcal, encarnação concreta do Israel masculino, genealógico e messiânico.
José aparece como cume de uma linha que está centrada em Davi (1, 20) no sentido forte do termo: é descendente e herdeiro dos direitos reais do fundador da monarquia “messiânica”. Por isso, o narrador da genealogia o chama simplesmente de esposo de Maria (1, 16), como indicando que seu poder genealógico (patriarcal) depende das suas relações com a mãe de Jesus: é como príncipe consorte; não é sequer pai biológico do herdeiro.
Seria difícil encontrar um exemplo mais forte de ruptura antipatriarcal. José encarna a autoridade da família israelita, a promessa da herança de Abraão, o reino de Davi ... Assim, tudo isso quebrou quando chega o verdadeiro messias de Deus. Mateus não emprega uma linguagem conceitual para expressar isso. Porém diz o mesmo que Paulo em Gálatas e Romanos (cf. Gal 4, 4) com um belíssimo símbolo de nascimento messiânico (divino), utilizando para isso métodos que são conhecidos no seu ambiente judeu-cristão e pagão. (Sobre o plano de fundo das escrituras dos relatos do nascimento de Mateus, ver: GOULDER, M.D. Midrash and Lection in Matthew. Londres: SPCK, 1974, pp. 228-242; amplo estudo em: LUZ, U. Mateo I. Salamanca, Espanha: BEB 74, 1993, pp. 135-153, com referência a estudos prévios e aplicação pastoral).
O relato da anunciação a José
Velhos são os métodos formais do relato, porém o que conta Mateus é novo, algo que nunca havia acontecido e por isso sua linguagem se torna distinta e somente é possível ali onde a história genealógica se rompe e se abre simbolicamente ao mistério do Evangelho.
O texto é narração e não disputa conceitual. Desposado, José descobre que sua esposa se encontra grávida. Como é um homem justo (bondoso?), por não iniciar um trâmite legal sempre sangrento, superando de alguma forma seu direito patriarcal, decide repudiá-la em segredo (1, 18-19). Isso é o máximo que pode fazer desde a lei israelita. Por um lado renuncia à sanção impositiva (não condena sua mulher, não a entrega em mãos de um talião matrimonial feito por homens). Por outro lado, deixa que ela, mãe grávida, seja quem resolve seu próprio problema. Como justo homem patriarcal, José se inibe; não pode aceitar algo que rompe seu modelo de estrutura genealógica do mundo. Porém o anjo de Deus fala na noite:
"José, filho de Davi, não tenhas medo em receber Maria, tua esposa, o que nela está gerado provém do Espírito Santo. Dará luz a um filho e lhe colocará o nome de Jesus pois ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumpra o que disse o Senhor por meio do profeta: uma virgem concebeu e dará luz a um filho e lhe chamarão Emmanuel, que significa Deus conosco" (1, 20-23, cf. Is 7, 4).
Ao fundo do texto está a imagem de Is 7, 4, o sinal enigmático e esperançoso de uma menina que alumbra em meio à guerra. Nela, Mateus vê a expressão disso que poderíamos chamar superação messiânica do patriarcalismo. Emerge assim o mais belo paradoxo de uma virgem-mãe que, brotando de Israel, rompe por dentro os princípios do domínio patriarcal israelita.
Elementos básicos do relato
— O mais importante é a ruptura da linha patriarcal, isto é, a conversão de José. Como filho de Davi, José tinha direito a ser pai do Messias (segundo mostra Rm 1, 3-4), culminando a promessa israelita da lei ou vitória nacional. O que está em jogo não é a visão do pai enquanto tal, nem o sentido mais profundo do homem.
O que o texto rechaça é o patriarcalismo davídico concreto do homem que dirige a mulher, do pai que controla os filhos. Isso é o que José deve superar (realizando o mais profundo sacrifício israelita) em favor da salvação universal de Deus. O texto supõe que José se converteu, rompendo esse tipo de patriarcalismo: recebeu Maria, impôs nome filiar a um filho que não é seu, introduzindo assim no campo da promessa israelita o filho de Deus e salvador universal.
— O texto expressa uma verdade de fé para todos os cristãos. O nascimento “virginal” de Jesus é símbolo forte da obra escatológica de Deus que se encarna no mundo não somente como ideia ou mensagem salvadora, mas sim como pessoa. Desde o momento em que o mesmo Jesus é salvador (Deus conosco) resulta necessário confessar seu nascimento; não basta mostrar que pregou o Reino e morreu pelos homens (como faz Mc); tampouco basta proclamar a sua páscoa (Deus o ressuscitou!).
Tem que voltar à origem e descobrir (dizer) como nasceu. Assim faz nosso texto ao afirmar que foi gerado pelo Espírito Santo, isso, pela mesma força criadora e provedora de Deus que atua no princípio (Gen 1, 1-2) e final de nossa história (cf. Ez 37). Deus mesmo desperta o seu Messias (Filho!) e cumpre a promessa israelita fazendo-o nascer de uma mãe-virgem, no meio da história. Dessa forma, expressa (exemplifica e simboliza) Mt 1, 18-25 o que dizia Gal 4, 4: Deus enviou seu filho “nascido de mulher”, rompendo os limites de uma lei patriarcal expressada por José.
— Porém, sendo necessário para expressar a novidade cristã, esse símbolo da mãe-virgem que gera a partir de Deus pode nos situar próximo de um plano de mito. Certamente é poderoso e verdadeiro, dentro de sua própria lógica, de maneira que resulta muito difícil dizer (ter dito) as coisas de outras formas. Porém, tão logo como evocamos a figura de um Deus implicitamente masculino que gera e faz nascer seu filho Homem (Deus conosco) através de uma mulher-virgem (sem homem) por obra de um Espírito (que pode incluir motivos de poder gerador), estamos penetrando (queiramos ou não) em um espaço sacral mítico (pagão) que nesse momento se encontra vivo nos países do oriente mediterrâneo. Essa mulher, mãe-virgem do Filho de Deus, evoca os traços de Isis ou Cibeles, para citar somente duas figuras muito conhecidas.
É evidente que se devem fazer (se tem feito sempre) muitas distinções; especifiquemos o tema. O Deus de Mateus não coabita sexualmente, a virgem-mãe é uma mulher concreta da história... Porém, no fundo do texto, aparece uma imagem mais poderosa que todas suas possíveis limitações: a visão de uma hierogamia que culmina agora, no nascimento de Jesus, como expressão temporal da verdade eterna do Deus (Pai) e da Deusa (a mulher Maria).
Ao evocar essa imagem pagã da “virgem que concebe” por obra do Espírito de Deus, Mateus assume voluntariamente o risco de um simbolismo que pode se converter em veículo de mito para gerações posteriores de cristãos (Plano de fundo mítico das imagens da Virgem Mãe em BENKO, S. The Virgin Goddes: studies in the Pagan and Christian Roots of Mariology. Leiden: SHR 49, Brill, 1993. Em perspectiva histórica/teológica cf. BOSLOOPER, T.H. The Virgin Birth. Londres: SCM, 19621).
Mateus quis atravessar o caminho mais difícil. Parece evidente que utiliza tradições anteriores: não inventou o nascimento virginal, o recebeu da igreja primitiva (o mesmo que faz Lc)... porém o assume por dois motivos: para expressar simbolicamente o inexpressável (nasce o filho de Deus) e para superar o patriarcalismo israelita representado por José. Os dois motivos (um mais judeu, outro mais pagão ou universal) se encontram e fecundam no seu texto. Somente ali onde isso fica claro, onde culmina e se rompe a tradição/promessa israelita, onde se supera e ao mesmo tempo se cumpre dentro da história o intuído pelo mito, se torna compreensível e necessária a imagem da virgem que concebe pela obra do Espírito Santo. Se trata de uma afirmação paradoxal cujo conteúdo puramente histórico resulta muito difícil de fixar. Tudo nos permite supor que Mateus acreditou (pode acreditar) nas implicações biológicas do nascimento virginal; porém não são elas as que motivam ou centram seu interesse. Ele se preocupa com a obra de Deus que desde dentro da mesma raiz israelita (linha genealógica) rompe para sempre a clausura intrajudia, no gesto de abertura universal que ratifica depois o sermão da montanha e a mensagem de Páscoa (cf. Mt 28, 16-20).
Evidentemente, tudo que foi dito supõe que Maria é judia, pois somente assim pode ser esposa legítima do filho de Davi e mãe do Messias genealógico. Porém no novo contexto de Mateus, apenas importa seu possível judaísmo: basta que seja mulher e possa gerar o Filho de Deus pela força do Espírito Santo que já não é judeu, mas sim universal. Nesse fundo se pode entender a ação de José que, para cumprir a esperança israelita, tem que se romper o mais israelita (linha genealógica), se abrindo à obra universal de Deus por meio do filho de Maria.
Chegamos assim ao centro do texto: a conversão de José, entendida como sacrifício de Israel e como símbolo no novo surgimento de todos os humanos (representados de algum modo por ele). Eles podem receber e recebem de forma agradecida o dom da graça de Deus que é o filho de Maria.
— Mateus não insiste no aspecto biológico de geração de Jesus. Por isso, as confissões cristãs puderam interpretar essa geração de formas distintas, como indica grande parte da exegese protestante: se pode aceitar a mensagem mais profunda do texto sem entender a virgindade de um modo biológico. E mais, alguns chegam a afirmar que somente dispensando o motivo biologista pode se entender de forma radical a mensagem de ruptura e de nova criação humana que o anjo ofereceu a José e com ele aos novos cristãos “rejudaizados”, que tendem a ficar presos nas malhas de uma religião genealógica e patriarcal.
— O texto guarda um silêncio reverente e paradoxal a respeito de Maria... não diz nenhuma palavra sobre sua maneira de atuar, não se esforça por entrar na sua intimidade. Essa atitude é lógica: nós, membros de uma sociedade patriarcal, estamos representados por José; e assim em José devemos nos converter. Porém, sendo lógico, esse silêncio pode se tornar perturbador e faz com que muitos queiram abrir de novo as portas ao mito: é como se a pessoa histórica de Maria não contasse, é como se Deus pudesse utilizá-la em segredo, fazendo-a instrumento mudo de sua obra.
Esse é o risco que, ao menos em parte, quis superar Lc 1-2 ao apresentar Maria como interlocutora pessoal de Deus. Mateus preferiu mantê-la silenciosa, porque no seu entendimento é José (povo de Israel, a humanidade) quem deve se converter. Ela (Maria) aparece em Mateus como “pedra de toque” e sinal profético supremo, conforme a citação reinterpretada de Is 7,14: aqui uma virgem conceberá! (1, 23). A partir do contexto de Israel, essa imagem nos leva ao amplo campo de esperanças humanas, ali onde falam muitos mitos dos povos.
(Cf. LUZ, U. Mateo I. Salamanca: Sígueme, 1993. Visão monográfica em MUÑOZ, S. Los Evangelios de la infância IV: nacimiento e infancia de Jesús en San Mateo. Madrid: BAC 509, 1990. Estudo de conjunto em BROWN, R.E. El nacimiento del Mesías. Madrid: Cristandad, 1982. Última aproximação em BLANCO, S.; PAREDES GARCÍA, J.C.R.; ALONSO, R.; APARICIO, A. María del Evangelio I: Mateo. EphMar 53, 1993, pp. 9-80).
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São José, um símbolo da Igreja para superar o patriarcalismo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU